Você já parou pra pensar quanta química há em nossas vidas? Praticamente tudo que somos e construímos está relacionado à este conteúdo tão importante. A Química está presente em todo nosso planeta e no universo. Tem química em nosso corpo, durante o nosso sono, quando comemos, quando namoramos. Está em tudo! Em nossos alimentos, em nossas roupas, e também em tudo que falamos! Então convido a todos a explorar esse nosso mundo sob o olhar da Química, e então iremos descobrir juntos, Quanta Química tem por ai!

sexta-feira, 23 de março de 2018

A Fórmula da Paixão

Ah, como é bom estar apaixonado! Sentir aquelas borboletas no estômago e o coração acelerado. Quando o cupido acerta nossos corações não tem jeito! Mas você sabia que existe a fórmula da paixão? Encontrei um texto bem legal que fala sobre isso.

Vamos juntos descobrir Quanta Química está envolvida quando estamos apaixonados!


Havendo interesse por outra pessoa, a química rola com substâncias que provocam sintomas intensos e avassaladores em todo o corpo. Os mais evidentes são o aumento da pressão arterial, da freqüência respiratória e dos batimentos cardíacos, a dilatação das pupilas, os tremores e o rubor, além de falta de apetite, concentração, memória e sono. Tudo provocado por alterações em regiões específicas já identificadas pela ciência com a ajuda de ressonância magnética funcional e outras tecnologias.

Uma das responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias é a dopamina, um neurotransmissor da alegria e da felicidade liberado no organismo para potencializar a sensação de que o amor é lindo. Ficamos agitados, corajosos e dispostos a realizar novas tarefas, apesar de dormirmos e comermos mal. A sensação é tão forte que o apaixonado pede a Deus – ou aos astros ou a quem quer que seja – que dure para sempre. 

Em pesquisas recentes, estruturas específicas do cérebro se mostraram mais ativadas em pessoas apaixonadas. São zonas ricas justamente em dopamina e endorfina, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina. Juntos, esses agentes estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam prazer em comer quando sentimos fome e em beber quando temos sede. Estar em contato com a alma gêmea, mesmo que por telefone ou e-mail, resultará na liberação de mais endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais prazer.

A feniletilamina, parecida com a anfetamina, é outra molécula natural associada a essa avalanche de transformações, assim como a noradrenalina, que contribui com a memória para novos estímulos. Por isso os apaixonados costumam se lembrar da roupa, da voz e de atos triviais de seus amados. Hormônios como a oxitocina e vasopressina, responsáveis pela formação dos laços afetivos mais duradouros e intensos, como o da mãe com o filho, também tendem a aumentar nas fases mais agudas, preparando o terreno para um relacionamento estável.

Enquanto a maioria das substâncias químicas apresenta níveis mais elevados no auge da paixão, a serotonina, que tem efeito calmante e nos ajuda a lutar contra o estresse, diminui em cerca de 40%. Para os pesquisadores, isso explicaria o pensamento incontrolável, algumas atitudes insanas, quase psicóticas, e a fixação numa única pessoa na fase aguda. A diferença é que, quando se trata de paixão, essa loucura se resolve em poucas semanas, no máximo alguns meses, com as taxas voltando ao normal, o organismo se acalmando e o amor – estágio seguinte e sem efeitos colaterais severos, inclusive por atuar numa zona diferente do cérebro – tomando conta da pessoa. Outra razão para a queda da serotonina é a produção de mais hormônios sexuais, que facilitam a aproximação e a formação de pares estáveis, uma missão gravada em nossos genes.

O prazo de validade do efeito paixão varia de pesquisa para pesquisa. Os pesquisadores observaram que o fundamental é a paixão passar naturalmente, o que acontece em alguns meses, com o cérebro descarregando menos dopamina e reduzindo as endorfinas. 



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