Ah, como é
bom estar apaixonado! Sentir aquelas borboletas no estômago e o coração
acelerado. Quando o cupido acerta nossos corações não tem jeito! Mas você sabia
que existe a fórmula da paixão? Encontrei um texto bem legal que fala sobre
isso.
Vamos juntos descobrir Quanta Química está envolvida quando estamos apaixonados!
Havendo
interesse por outra pessoa, a química rola com substâncias que provocam
sintomas intensos e avassaladores em todo o corpo. Os mais evidentes são o
aumento da pressão arterial, da freqüência respiratória e dos batimentos
cardíacos, a dilatação das pupilas, os tremores e o rubor, além de falta de
apetite, concentração, memória e sono. Tudo provocado por alterações em regiões
específicas já identificadas pela ciência com a ajuda de ressonância magnética
funcional e outras tecnologias.
Uma das
responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias é a
dopamina, um neurotransmissor da alegria e da felicidade liberado no organismo
para potencializar a sensação de que o amor é lindo. Ficamos agitados,
corajosos e dispostos a realizar novas tarefas, apesar de dormirmos e comermos
mal. A sensação é tão forte que o apaixonado pede a Deus – ou aos astros ou a
quem quer que seja – que dure para sempre.
Em pesquisas
recentes, estruturas específicas do cérebro se mostraram mais ativadas em
pessoas apaixonadas. São zonas ricas justamente em dopamina e endorfina, um
neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina. Juntos, esses agentes
estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam prazer em
comer quando sentimos fome e em beber quando temos sede. Estar em contato com a
alma gêmea, mesmo que por telefone ou e-mail, resultará na liberação de mais
endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais prazer.
A
feniletilamina, parecida com a anfetamina, é outra molécula natural associada a
essa avalanche de transformações, assim como a noradrenalina, que contribui com
a memória para novos estímulos. Por isso os apaixonados costumam se lembrar da
roupa, da voz e de atos triviais de seus amados. Hormônios como a oxitocina e
vasopressina, responsáveis pela formação dos laços afetivos mais duradouros e
intensos, como o da mãe com o filho, também tendem a aumentar nas fases mais
agudas, preparando o terreno para um relacionamento estável.
Enquanto a
maioria das substâncias químicas apresenta níveis mais elevados no auge da
paixão, a serotonina, que tem efeito calmante e nos ajuda a lutar contra o
estresse, diminui em cerca de 40%. Para os pesquisadores, isso explicaria o
pensamento incontrolável, algumas atitudes insanas, quase psicóticas, e a
fixação numa única pessoa na fase aguda. A diferença é que, quando se trata de
paixão, essa loucura se resolve em poucas semanas, no máximo alguns meses, com
as taxas voltando ao normal, o organismo se acalmando e o amor – estágio
seguinte e sem efeitos colaterais severos, inclusive por atuar numa zona
diferente do cérebro – tomando conta da pessoa. Outra razão para a queda da
serotonina é a produção de mais hormônios sexuais, que facilitam a aproximação
e a formação de pares estáveis, uma missão gravada em nossos genes.
O prazo de
validade do efeito paixão varia de pesquisa para pesquisa. Os pesquisadores
observaram que o fundamental é a paixão passar naturalmente, o que acontece em
alguns meses, com o cérebro descarregando menos dopamina e reduzindo as
endorfinas.
Fonte da imagem: http://www.portaldovillarino.com.br/
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